(LEÓN DENIS -“O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR”)
S Em todo poeta, artista ou escritor há germens de mediunidade inconsciente, incalculáveis, e que desejam desabrochar, por eles o obreiro do pensamento entra em relação com o manancial em inexorável e recebe sua parte de revelação. Esta revelação estética, apropriada à sua natureza, a gênio de seu talento, tem ele por missão exprimi-la em obras que farão penetrar na alma das multidões uma vibração das forças divinas, uma radiação das verdades eternas.
S É bom viver em contato pelo
pensamento com os escritores de gênio, com os autores verdadeiramente grandes
de todos os tempos e países, lendo, meditando suas obras, impregnando todo o
nosso ser da substância de sua alma. As radiações de seus pensamentos
despertarão em nós efeitos semelhantes e produzirão com o tempo modificações de
nosso caráter pela própria natureza das impressões sentidas.
É necessário escolhermos com
cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência.
Em geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita. Seria preferível ler
menos e refleti mais no que se leu. É um meio seguro de fortalecer nossa
inteligência, de colher os frutos de sabedoria e beleza que podem conter nossas
leituras. Nisto, como em todas as coisas, o belo atrai e gera o belo, do mesmo
modo que a bondade atrai a felicidade, e o mal o sofrimento
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