“O poder do amor é o poder da pureza, (...), o amor é aquilo
que dissolve todas as impurezas, deixamos apenas o verdadeiro e o real.
Enquanto você
sentir medo, você não poderá amar de verdade.
“Enquanto
você sentir raiva, você não poderá amar de verdade. Enquanto você tiver um ego
egoísta, você não poderá amar de verdade.
“Eis o
mistério – Por mais impuro que você seja, o amor irá a sua procura e trabalhará
em você até que você seja capaz de amar.
“O amor
procura a impureza para poder consumi-la. Não existe algo com uma pessoa sem
amor, existem apenas pessoas que não conseguem sentir a força do amor. Por ser
invisível e continuamente presente, o amor é mais do que uma emoção ou um sentimento,
ele é mais do que o prazer e o êxito. O amor é como o ar que respiramos, a
circulação em cada célula. O amor tudo permeia da sua fonte universal. Ele é o
poder supremo, porque sem empregar a força, o amor tudo atrai para si. Até no
sofrimento, o poder do amor continua seu trabalho, bem longe da vista do ego e
da mente. Comparadas com o amor, todas as outras formas de poder são
medíocres.”
(...)
“O verdadeiro
poder da vida é o poder interior. Ser capaz de ver o mundo à luz do amor, que
só pode vir do interior, é viver sem medo, numa paz inabalável.”
“O amor encerra
muitos segredos que escapam à atenção das pessoas. Para receber amor, primeiro
você precisa dá-lo. Para certificar-se de que outra pessoa o ama
incondicionalmente, você não pode impor condições a ela. Para aprender a amar
outra pessoa, você precisa primeiro amar a si mesmo. Grande parte dessas
afirmações parecem óbvias. Por que, então, não agimos de acordo com esses
preceitos?
“A resposta é
que o amor precisa ser descoberto, despido de camadas de raiva, medo e egoísmo
que o encobrem como um verniz velho. Para alcançar uma vida de amor total,
purifique a vida que você tem. Não existe uma maneira certa ou errada de
abordar o amor.”
“O amor pode
estar extremamente ausente da vida, mas é na verdade o olho do observador, e
não o mundo “lá fora”, que priva alguém do amor.
O primeiro
passo para alcançar o amor como um aspecto completo, inabalável da sua vida é
redefinir o que você chama de amor neste momento. Quase todos nós pensamos no
amor como uma atração que sentimos por outra pessoa, como uma força carinhosa
que nos faz sentir queridos, como prazer e alegria, ou como uma emoção ou
sentimento poderoso. Embora o amor seja um aspecto de todas essas definições,
na melhor das hipóteses elas são parciais.
O amor que
vocês definem precisa esmaecer e morrer.
O suposto
amor de vocês vem e vai embora. Ele se desloca de um objeto de desejo para
outro. Ele rapidamente se transforma em ódio se seus desejos são contrariados.
O verdadeiro amor não pode mudar, ele não está relacionado com nenhum objeto, e
não pode se transformar em outra emoção porque, em primeiro lugar, ele não é
emoção.
Se
descartarmos todos os tipos falso ou superficiais de amor o que resta? A
resposta começa a emergir com a auto aceitação. Por ser uma força interior, o
amor é visto inicialmente dentro de você e dirigido para você.”
(...)
“Aqueles que
aprenderam verdadeiramente a amar se despiram primeiro do egoísmo. Depois
disso, tem início uma experiência completamente diferente.
Um dia,
depois que você conseguir superar essa febre agitada, você verá uma pequena luz
em seu coração. No início, ela será apenas uma centelha, depois a chama de uma
vela, finalmente uma ardente fogueira. Você então despertará, e a chama
devorará o sol, a lua e as estrelas. Nesse momento, não haverá nada além de amor
no Universo, mas todo ele estará dentro do seu coração”.
(Deepak Chopra – livro: “O Caminho do Mago”)
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