“se você quiser se reunir á Natureza,
o caminho é recuperar sua própria Natureza, que é a consciência pura. Não existe
nada “lá fora” exceto um espelho do que existe “aqui dentro". Se você
quiser ir novamente para casa, compreenda que SEU LAR É O MOMENTO PRESENTE.
Todo o poder de realização que os
seres humanos almejam existe no momento presente. O agora encerra uma tremenda
energia, maior do que a mente pode imaginar. Nada poderia estar mais próximo, e,
contudo nada escapole mais rápido. Este é o mistério e o paradoxo. Para
solucioná-lo, compreenda que VOCÊ É ESTE MOMENTO. Todo o poder que está
presente aqui deve ser encontrado
internamente (...). Quando você está presente
no momento, você toca a origem da vida. O tempo flui a partir deste momento, e de
nenhum outro. Por conseguinte, se você quer cavalgar a crista do tempo, você
precisa de toda a energia que puder reunir, e essa energia é encontrada dentro
do momento.
(...)
Você é perfeito em espírito, você
nunca se separou de Deus ou da Natureza. Tudo que aconteceu é que, na luta para
não sentir dor, você começou a bloquear o momento presente. A memória e o
desejo encobrem o espírito. Eles o fazem porque há muito tempo você começou a
temer pela sua segurança aqui na terra, porque se tivéssemos confiança que seríamos
alimentados e defendidos, nenhum de nós se mostraria tão histérico com relação
à sobrevivência.
CONFIE
NA CONFIANÇA, TENHA FÉ NA FÉ. ESSA É A ÚNICA SOLUÇÃO QUANDO VOCÊ PERDE A
CONFIANÇA E A FÉ.
Na nossa essência, cada um de nós e
apenas confiança. O ser e o amor também são partes intatas de nós mesmos, mas é
a confiança que nos permite respirar com facilidade, aceitar o espírito da
terra como sendo nosso. (...) Permita-se parar de acreditar que a resposta está
no esforço. Aprecie em silêncio a vida que vem ao seu encontro a cada momento. Uma
tremenda energia que está oculta no presente acompanha essa silenciosa aceitação,
e essa energia encerram a abundância, paz, inteligência e criatividade.
Essas são as dádivas do silêncio,
envoltas no espírito”.
(trecho do livro: “O CAMINHO DO
MAGO” de Deepak Chopra)
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